quarta-feira, 24 de junho de 2015

Projeto Viola Que Toca e Coral do Auditório Ibirapuera são destaques na programação musical do Sesc Campo Limpo

Ainda em junho, a programação musical do Sesc Campo Limpo traz para o público o projeto Viola Que Toca com participação de Ricardo Vignini e Zé Helder (dia 26, às 20h30), no show Roda de Rock, e João Ormond (dia 27, às 20h). Fechando a programação, no dia 26 (domingo, às 18h30), apresenta-se o Coral do Auditório do Ibirapuera. Todos os espetáculos são grátis.

Viola Que Toca - Panorama deste instrumento que está presente em diversas manifestações culturais, como Catira, Fandango, Folia de Reis, entre outras.

Ricardo Vignini e Zé Helder
Ricardo Vignini e Zé Helder apresentam show Moda de Rock formado por clássicos do rock adaptados para a viola caipira. O trabalho, iniciado em 2007, com os dois violeiros e membros da banda Matuto Moderno, teve como ideia inicial mostrar a potencialidade do instrumento para seus alunos e reviver a trilha sonora da adolescência. Em 2011 lançaram o CD Moda de Rock - Viola Extrema, realizando shows em todas as regiões do Brasil, na Argentina e nos EUA. No espírito da viola caipira, In the Flesh do Pink Floyd se tornou uma singela valsinha, Aces High do Iron Maiden e Master of Puppets do Metallica ganharam uma levada de pagode de viola.
Livre. Grátis.
26/06. Sexta, às 20h30

João Ormond
O violeiro mato-grossense, compositor e historiador, reconhecido pela crítica como um dos novos expoentes da música regional brasileira, apresenta o show Quariterê - Pantanais, composto por canções autorais de sua discografia, clássicos da música de raiz e outras de nomes como Almir Sater, Renato Teixeira, Pena Branca e Tião Carreiro, entre outros. Um show cujo repertório passeia pelo cinturão caipira brasileiro (MG, SP, MT, MS e GO). A obra de Ormond é expressiva na paisagem poético-musical do Mato Grosso. Com um ponteado ímpar e harmônico, mostra a mistura da música cabocla com a popular brasileira, destacando a viola como instrumento polivalente e universal: tocando modas e toadas, chamamés e guarânias, ritmos da fronteira mato-grossense. O álbum Quariterê mistura poesia, arte e história pantaneira para retratar questões históricas importantes como a luta racial. Quariterê foi o maior quilombo da região do rio Guaporé, na antiga capital Vila Bela da Santíssima Trindade. Dentre os parceiros musicais estão Luiz Salgado em “Da Janela da Varanda”, Batista dos Santos em “Coração Matuto”, e Paulo Simões em “Dois Mais Dois É Quatro Não”.
Livre. Grátis.
27/06. Sábado, às 20h

Oficina

Oficina de Violão
Ministrada por Caio Chiarini a oficina é uma introdução às técnicas básicas do violão, história do instrumento, apreciação musical e prática instrumental. O trabalho será feito com base na apreciação de diversos gêneros musicais e por algumas práticas de repertório, sugeridos pelos participantes e pelo professor.
Caio Chiarini - Músico, compositor e educador musical, graduado em licenciatura e educação musical pelo Instituto de Artes da UNESP e mestrando em música pela mesma universidade. Estudou também no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP). É educador musical pela Associação de Amigos do Projeto Guri atuando dentro da Fundação Casa Rio Tâmisa. Trabalhou também na Fundação Casa Itaquera e no Projeto Tocando e Cantando em Mogi das Cruzes. Seu mestrado tem como objeto de pesquisa a atuação dos professores de música da Fundação Casa, buscando processos e projetos educacionais que valorizam a experiência do ato de se fazer música.
Livre. Grátis. Inscrições a partir de 1º de junho, na Central de Atendimento.
17/06 a 26/08. Quartas, das 19h às 21h

Coral

Coral do Auditório do Ibirapuera
Formado pelos alunos do curso de canto popular da Escola do Auditório Ibirapuera, o coro desenvolve intensa atividade artística junto com a Orquestra Brasileira da Escola do Auditório (OBA), com concertos temáticos e convidados como: Mônica Salmaso, Toninho Ferragutti, Fabiana Cozza, Banda Mantiqueira, Oswaldinho da Cuíca, Quinteto Preto e Branco, entre outros. Ao longo de oito anos de existência, em paralelo ao repertório orquestral, o grupo mantém uma proposta de agenda vocal, participa de alguns concertos corais e desenvolve pesquisa de sonoridade popular na música à cappella. Em 2012, em seu primeiro espetáculo solo Pulsares (o Pulso Que Nos Move), adentrou inteiramente na pesquisa da linguagem cênica. Atualmente, dedica-se ao projeto Um Mar de Paixão formado por canções de Vinicius de Moraes e Dorival Caymmi em um diálogo de suas obras poéticas, a partir do mar e suas metáforas com a paixão humana. Regência de Daniel Reginato, bacharel em Composição Erudita pela ECA-USP, atuando como coordenador e educador do Ateliê de Canto em Grupo pelo Instituto Eurofarma, professor de percepção da Escola do Auditório Ibirapuera, além de ministrar oficinas de canto coral pela Secretaria de Cultura do Estado pelas Oficinas Culturais. Como regente está à frente do Coro Juvenil da Escola do Auditório e da preparação musical do grupo vocal Canto Ma Non Presto. Além de ter obra vocal editada pela Funarte, mantém intensa atuação como arranjador para musicais e grupos corais.
Livre. Grátis.
28/06. Domingo, às 18h30

SERVIÇO

Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: Terça a sábado (13h às 22h) e domingos e feriados (11h às 20h)
Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo

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Kuarup reedita álbuns importantes de Ivan Lins nas comemorações dos 70 anos do artista

Cantor, pianista e compositor, Ivan Lins comemora 70 anos em 2015, mesmo ano em que também são festejados seus 50 anos de música, 45 de carreira e 40 de parceria com Vitor Martins. É nesse momento ímpar que a gravadora Kuarup, lança em CD, dois discos do artista que foram gravados na década de 70.

Trata-se dos álbuns Modo Livre (1974) e Chama Acesa (1975), respectivamente, quarto e quinto registros da carreira do artista, ambos lançados pela gravadora RCA (hoje Sony Music), com produção assinada por Raymundo Bittencourt. O primeiro traz arranjos do maestro Arthur Verocai e no segundo, os arranjos são do próprio Ivan Lins, junto com a banda Modo Livre.

Os trabalhos são registros memoráveis da sólida carreira de Ivan Lins e marcam uma época na qual o trabalho dos grandes intérpretes, tinha como cúmplice o talento dos arranjadores e o virtuosismo dos músicos no estúdio e no palco. É esta memória musical que a Kuarup quer reviver com um dos mais representativos artistas da música brasileira. 

Estes relançamentos, no primeiro semestre de 2015, dão seguimento ao trabalho de curadoria que a Kuarup desenvolve com a análise e pesquisa de repertório de álbuns e de discos importantes da música popular brasileira que, por vários motivos, além do desinteresse das gravadoras, estão fora de catálogo e indisponíveis para venda nas lojas físicas e digitais. E a lista para lançamento no segundo semestre trará ainda outras boas surpresas para os apreciadores e colecionadores da música de qualidade.

KCD 249 – Ivan Lins – Modo Livre (1974)

Quarto trabalho do cantor e compositor Ivan Lins, o álbum Modo Livre foi lançado, em 1974, pela gravadora RCA (hoje Sony Music) com produção de Raymundo Bittencourt e arranjos do maestro Arthur Verocai. O disco, que marca a estreia da parceria do músico com o compositor Vitor Martins na canção Abre Alas, traz uma bela releitura de Avarandado, música de Caetano Veloso. O álbum, adaptado para o formato CD em 2001, tem um time de músicos de primeira linha na ficha técnica, expressivos instrumentistas da MPB dos anos 70 como Wagner Tiso, Robertinho Silva, Maurício Einhorn, Laércio de Freitas, Márcio Montarroyos, Copinha, Miltinho e Aquiles Reis do MPB-4, entre outros, além da participação da cantora e atriz Lucinha Lins nos vocais. O trabalho traz ainda, regravações de clássicos como General da Banda, A Fonte Secou e Recordar é Viver, reunidos em faixa única neste relançamento exclusivo e remasterizado da gravadora Kuarup, comemorando os 70 anos do pianista e compositor.

Faixas: 1. Rei do Carnaval / 2. Deixa Eu Dizer / 3. Avarandado / 4. Tens (Calmaria) / 5. Não Tem Perdão / 6. Abre Alas / 7. Chega / 8. Espero / 9. Essa Maré / 10. Desejo / 11. General da Banda/A Fonte Secou/Recordar é Viver (Recordar).

KCD 248 – Ivan Lins – Chama Acesa (1975)

Quinto trabalho do cantor Ivan Lins, o álbum Chama Acesa foi lançado, em 1975, pela gravadora RCA (hoje Sony Music) também com produção de Raymundo Bittencourt e arranjos do próprio pianista carioca, com a sua banda, a Modo Livre, que tinha entre seus integrantes o músico Gilson Peranzzetta, arranjador que acompanhou Ivan Lins durante muitos anos. O álbum, que foi editado em CD em 2001, amplia e confirma a parceria do músico com o letrista Vitor Martins, além de outras canções próprias e parcerias com Ronaldo Monteiro de Souza, em melodias clássicas como Não Há Porque e, Palhaços e Reis. O álbum, que volta às lojas remasterizado por iniciativa da gravadora Kuarup, traz no repertório a canção Joana dos Barcos, música incluída por Ivan Lins em seu novo trabalho e que serviu de inspiração para espetáculo de balé que será apresentado em Niterói (RJ), como parte das comemorações.

Faixas: 1. Sorriso da Mágoa / 2. Nesse Botequim / 3. Chama Acesa / 4. Lenda do Carmo / 5. Joana dos Barcos (Beira-Mar) / 6. Ventos de Junho / 7. Não Há Porque / 8. Demônio de Guarda / 9. Poeira, Cinza e Fumaça / 10. Palhaços e Reis / 11. Corpos.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Sesc Bom Retiro apresenta panorama teatral com a Cia. Teatro do Incêndio

Entre os dias 24 e 28 de junho, o Sesc Bom Retiro apresenta o Panorama - Teatro do Incêndio, que mostra a multiplicidade criativa da Cia. Teatro do Incêndio, fundado e dirigido por Marcelo Marcus Fonseca.

Fazem parte do Panorama os espetáculos Cabaret Café (24/06, quarta, às 19h30), ensaio aberto de seu próximo espetáculo Pano de Boca (25/06, quinta, às 20h) que tem estreia marcada para 11 de julho na sede da companhia, São Paulo Surrealista (26/06, sexta, às 20h), Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica (27/06, sábado, às 20h).

Uma das companhias mais atuantes da capital, o Teatro do Incêndio este entre os grupos que têm migrado por várias sedes no centro da cidade, diante da especulação imobiliária. sua temática vai além do teatro, propondo discussões de cunho coletivo onde o cotidiano, a memória e a diversidade estão presentes de maneira absoluta e democrática.

Programação: Panorama - Teatro do Incêndio

Cabaret Café
24 de junho. Quarta-feira, às 19h30
Grátis. Retirada de ingressos 1h antes.
Livre. 60 min.

A Cia. Teatro do Incêndio apresenta leituras de poemas, performances musicais e poéticas, canções originais e projeções sobre surrealismo e poesia. O evento conta com a presença dos poetas Claudio Willer e Roberto Bicelli, representantes do movimento beat e referências da poesia surrealista, que citarão o mestre Roberto Piva, ao lado do diretor Marcelo Marcus Fonseca. Com elenco da Cia. do teatro do Incêndio.


Pano de Boca: Ensaio Final
25 de junho. Quinta-feira, às 20h
Ingressos: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00.
Duração 110 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos

Ensaio com música ao vivo da montagem Pano de Boca, de Fauzi Arap (1938-2013), que tem estreia marcada para 11 de julho no Teatro do Incêndio. Com direção de Marcelo Marcus Fonseca a peça retrata a implosão de um grupo de teatro após seus integrantes ultrapassarem todos os limites entre arte e vida. O texto foi autorizado pelo autor, antes de sua morte, para montagem de Fonseca. A encenação também faz uma “releitura” do cenário e do figurino criados por Flávio Império (1935-1985), homenageando duas das maiores personalidades do teatro brasileiro. O diretor explica que Pano de Boca questiona o que é o teatro e qual a sua essência, tanto do ponto vista real quanto do ponto de vista do personagem. O debate gerado sobre a criação humana, a relação entre divino e terreno, trata da difícil tarefa de manter o equilíbrio em um mundo dominado por valores distorcidos.

Texto: Fauzi Arap. Direção e cenário: Marcelo Marcus Fonseca. Figurino: Gabriela Morato. Trilha sonora: Bisdré Santos. Iluminação: Rodrigo Alves. Espaço cênico: Antonio Rodrigues. Voz da Esfinge (áudio): José Celso Martinez Correa. Elenco: Gabriela Morato, Marcelo Marcus Fonseca, Daniel Ortega, Josemir Kowalick, Diogo Cintra, Gustavo Oliveira, Rebeca Ristoff, Victor Dallmann e Ana Beatriz Pereira.

São Paulo Surrealista
26 de junho. Sexta-feira, às 20h
Ingressos: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
Duração 70 min. Gênero: Surrealismo. Classificação: 16 anos

O espetáculo é fruto de 22 meses de pesquisa sobre surrealismo. São Paulo Surrealista é atualizada periodicamente, procurando incorporar a velocidade da metrópole em constante movimento com seus acontecimentos sempre pontuais, porém dentro de uma sólida estrutura dramatúrgica. Mario de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos, ninfas e animais recebem o criador do surrealismo, André Breton, para um mergulho na capital paulista. Breton é batizado no candomblé e percorre “os nove círculos do inferno” de Dante Alighieri, através dos pontos turísticos, monumentos, terreiros, restaurantes e bordéis paulistanos. As canções são originais, algumas delas “em parceria” com Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. Os atores interagem permanentemente com o público, questionando a existência pela natureza histórica, política, sensual e caleidoscópica de uma cidade anárquica num delicado equilíbrio de contrários. 

Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca. Direção musical: Bisdré Santos e Vlad Rocha. Iluminação: Rodrigo Alves. Composições originais: Marcelo Marcus Fonseca. Músicos: Bisdré Santos e Vlad Rocha. Elenco: Cia. Teatro do Incêndio.

O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica
27 e 28 de junho. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Ingressos: R$ 30,00, R$ 15,00 e R$ 9,00
Duração 80 min. Gênero: Musical. Classificação: 16 anos

A música popular brasileira como rito de morte e renascimento, apresentada por meio de linguagens como expressionismo, naturalismo e outras vanguardas. O espetáculo é em grande parte auditivo, criando uma atmosfera através do som em que procura inserir o espectador no espírito do samba e da bossa nova de forma provocativa e interativa. Com textos de Schopenhauer, Umberto Eco e diálogos criados pelo diretor, O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica procura ‘recuperar’ o ouvido para o chiado do disco e a qualidade incomparável da música popular brasileira, revivendo mestres do samba e da bossa nova por meio de seus sentimentos.

Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca. Direção musical: Bisdré Santos e Vlad Rocha. Iluminação: Alex Sandro Duarte e Marcelo Marcus Fonseca. Figurino: Gabriela Morato. Gabriela Morato, Marcelo Marcus Fonseca, Sergio Ricardo, Diogo Cintra, Gustavo Oliveira, Valcrez Siqueira, Rebeca Ristoff, Victor Dallmann, Elena Vago, Ana Beatriz Pereira, Vinícius Árabe, Vlad Rocha (Bateria), Francisco Lacerda e Bisdré Santos (Violão de 7 cordas).

SERVIÇO

Sesc Bom Retiro
Horário/Unidade: terça a sexta (9h às 20h30), sábado (10h às 18h30), domingo e feriado (10h às 17h30).
Endereço: Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro/SP
Tel.: (11)3332-3600
sescsp.org.br/bomretiro

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Manual de Autodefesa Intelectual reestreia no Galpão do Folias

Em debate, o fenômeno das crenças!

Após temporada de sucesso no Sesc Belenzinho, a Kiwi Companhia de Teatro reestreia sua nova montagem Manual de Autodefesa Intelectual no dia 3 de julho, sexta-feira, no Galpão do Folias, às 21 horas.

Com roteiro e direção assinados por Fernando Kinas, o trabalho cênico aborda um conjunto de temas relacionado às mistificações e crendices contemporâneas. Da peça também fazem parte reflexões filosóficas, principalmente a partir da obra de René Descartes (1596-1650), e números de mágica.

O espetáculo utiliza recursos do teatro documentário, além de música, dança e audiovisual, prosseguindo as pesquisas recentes do grupo com a linguagem narrativa, como em Teatro/mercadoria e Morro Como Um País. Por este último trabalho a atriz Fernanda Azevedo recebeu o Prêmio Shell de Melhor Atriz, em 2014.

Manual de Autodefesa Intelectual investiga - por meio de 30 cenas - temas tão diversos quanto a numerologia, o horóscopo, o pensamento circular, a mídia empresarial, o surgimento da publicidade moderna, as religiões e as teorias da conspiração (“Elvis não morreu”, “o homem não foi à Lua” etc.).

Em cena está um elenco de três atrizes (Fernanda Azevedo, Maíra Chasseraux, Maria Carolina Dressler), um ator (Vicente Latorre) e dois músicos (Eduardo Contrera e Elaine Giacomelli). Heloísa Passos, conhecida pela sua atuação no cinema, assina a iluminação. Julio Dojcsar é responsável pela cenografia.

Segundo o diretor Fernando Kinas, as superstições e o analfabetismo científico fazem com que muitas pessoas não apenas acreditem, mas organizem suas vidas a partir de explicações místicas e ficções. “A confusão frequente entre opinião e conhecimento (doxa e episteme); os erros oriundos do pensamento circular e das relações inexistentes de causa e efeito; a presença ostensiva da fé no cotidiano; a tendência a aceitar premissas falsas como verdadeiras; a ausência da verificação das fontes; a aceitação passiva de argumentos de autoridade, entre outros procedimentos baseados na intuição, no senso comum, na mídia hegemônica e nas experiências imediatas e pessoais criam um ambiente propício ao engano e ao erro”, explica.

A produção de Manual de Autodefesa Intelectual foi viabilizada pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo 2014/2015.

Mentiras, fraudes, pensamentos descuidados, imposturas e desejos mascarados como fatos não se restringem à magia de salão, nem a conselhos ambíguos sobre assuntos do coração. Infelizmente, eles estão infiltrados nas questões econômicas, religiosas, sociais e políticas dos sistemas de valores dominantes em todas as nações. (Carl Sagan)

Ficha técnica

Trabalho cênico: Manual de Autodefesa Intelectual
Roteiro e direção geral: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo, Maíra Chasseraux, Maria Carolina Dressler e Vicente Latorre
Músicos: Eduardo Contrera (percussão, violão e flauta) e Elaine Giacomelli (teclados)
Direção musical e composições originais: Eduardo Contrera
Cenário: Julio Dojcsar
Iluminação: Heloísa Passos
Coreografia: Luiz Fernando Bongiovanni
Figurino: Madalena Machado
Vídeos: Carolina Abreu, Filipe Vianna (colaboração de Maysa Lepique)
Direção de produção: Luiz Nunes
Assistência de produção: Daniela Embón
Programação visual: Camila Lisboa
Assistência de iluminação, operação de luz e som: Clébio de Souza (Dedê)
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Produção e realização: Kiwi Companhia de Teatro
Apoio: Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo

Serviço

Restreia: 3 de julho, sexta-feira, às 21 horas
Local: Galpão do Folias
Rua Ana Cintra, 213 - Santa Cecília/SP (próximo ao Metrô Santa Cecília)
Tel: informações/reservas - (11) 3361-2223
Temporada: sexta e sábado (às 21h) e domingos (às 19h) – Até 2/8
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00) e R$ 7,00 (p/ moradores do bairro com comprovante de residência). Bilheteria: 1h antes das sessões
Duração: 110 min. Gênero: Comédia. Classificação: 14 anos. 
74 lugares. Acessibilidade. Café. Estacionamento conveniado (nº 205): R$ 10,00 

Núcleo Teatral Filhos da Dita apresenta A Guerra

O texto A Guerra, do dramaturgo chileno Oscar Castro Ramirez, ganhou montagem do Núcleo Teatro Filhos da Dita, em outubro de 2013.

Nos dias 20 e 21 de junho, sábado (às 20 horas) e domingo (às 18 horas) no Espaço da Cia. do Feijão. Em julho, as apresentações acontecem na SP Escola de Teatro, nos dias 2, 3 e 4 de julho, de quinta a sábado (às 21 horas). Todas as sessões são grátis.

A peça - cuja direção é assinada em dupla por Paulo Carvalho e Marcelo Palmares, atores do grupo Pombas Urbanas - conta a história de três soldados que partem para a guerra e esquecem, durante o caminho, quem é o inimigo. A partir dessa constatação, são apresentadas cenas que revelam os absurdos das guerras invisíveis, vividas cotidianamente. Num campo de batalha que constantemente se transforma, o elenco de A Guerra encarna personagens que vivem diversas situações inter-relacionadas, trazendo à tona um mundo onde a espetacularização da violência - impulsionada pelo desejo de poder, ganância e interesses privados – pode alienar e desumanizar as pessoas, separando-as dos reais valores da vida.

No palco, estão artistas de Cidade Tiradentes: Cláudio Pavão, Ellen Rio Branco, Guilherme Sousa, Luara Sanches, Rafael Pantoja e Thábata Leticia.

As apresentações integram a mostra artística do projeto Cooperativa de Artistas: Produzindo Caminhos Sustentáveis para a Vida, elaborado pelo Instituto Pombas Urbanas no bairro Cidade Tiradentes. A mostra visa contribuir para a democratização do acesso à produção cultural, uma iniciativa viabilizada pelo patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Ficha técnica
Espetáculo: A Guerra
Autor: Oscar Castro Ramirez
Direção: Paulo Carvalho e Marcelo Palmares
Co-direção de sonoplastia: Giovanni Di Ganzá e Toni
Trilha sonora: Filhos da Dita
Concepção de luz: Núcleo Teatral Filhos da Dita e Aurea Karpor
Cenário e figurino: Núcleo Teatral Filhos da Dita
Elenco
Claudio Pavão - Gordo, Dom João Carlos, Mister I e Apresentador I
Ellen Rio Branco - Morte I
Guilherme Sousa - Morte II
Luara Sanches - China, Hipólito da Silva, Mister II e Apresentador II
Rafael Pantoja - Capitão, Chefe de RH, Homem do Povo e Alex Alexanderson
Thábata Leticia - Morte III

Realização: Instituto Pombas Urbanas
Produção: Núcleo Teatral Filhos da Dita
Apoio: Cia. do Feijão, SP Escola de Teatro e Secretaria de Estado da Cultura
Patrocínio: Petrobras
Duração: 60 min. Classificação: 13 anos

Serviço

Dia 20 e 21 de junho
Sábado, às 20 horas. Domingo, às 18 horas
Espaço da Cia. do Feijão
Rua Dr. Teodoro Baima, 68. República/SP. Tel: (11) 3259-9086
Grátis. Retirar ingressos 1h antes. 50 lugares

Dias 2, 3 e 4 de julho
Quinta, sexta e sábado, às 21 horas
SP Escola de Teatro (Sala R1)
Praça Roosevelt, 210. Centro/SP. Tel: (11) 3775-8600
Grátis. Retirar ingressos 1h antes. 80 lugares

Núcleo Teatral Filhos da Dita

Formado em 2007, o Núcleo Teatral Filhos da Dita é resultado do processo artístico desenvolvido pelo Grupo Pombas Urbanas no bairro Cidade Tiradentes, extremo leste da capital paulista. Sua história começou a partir das oficinas de teatro, iniciadas em 2004, no Centro Cultural Arte em Construção, espaço comunitário que se tornou sede de quatro coletivos artísticos - Pombas Urbanas, Cia Aos Quatro Ventos, Circo Teatro Palombar e o próprio Núcleo Teatral Filhos da Dita. O grupo tem dois espetáculos no repertório, A Guerra (2013) e Os Tronconenses (2008), duas intervenções, O Baú das Histórias (2010) e A Macaca Tá Certa (2006), e participação na montagem multicultural El Quijote (2009) no marco da fundação da Rede Latino Americana de Teatro em Comunidade.

Entre os principais trabalhos, está a elaboração, produção e administração de projetos como o 5° Encontro Comunitário de Teatro Jovem da cidade de São Paulo, Mostra de Produção Cultural Cidade Tiradentes Faz Arte, Arte em Construção – Semeando Asas na Comunidade, Montagem Multicultural Latino-Americana El Quijote (junto ao Instituto Pombas Urbanas e Proposta Colaborativa), Nossa Teoria é a Prática e Rede Livre Leste (junto a outros coletivos da Zona Leste). O Filhos da Dita recebeu, pela atuação artística e política no bairro, o Prêmio I'am Anhembi Morumbi (2011) e Prêmio Histórias de Pontos (2009).

O espetáculo Os Tronconenses foi apresentado em escolas da rede pública do bairro Cidade Tiradentes para mais de 2.000 jovens, no VII Congresso Internacional de Drama/Teatro e Educação - IDEA (2010), em Belém (PA), no II Congresso Iberoamericano de Cultura, realizado pelo MINC e Sesc SP (2009), no Encuentro Distrital de Teatro de Bogotá (2010), realizado pela Red Colombiana de Teatro em Comunidad, e Teatro La Candelaria, onde conheceram o mestre do teatro latino-americano Santiago Garcia. O grupo participou também do XV Encuentro Nacional Comunitario de Teatro Joven, realizado pela Corporación Cultural Nuestra Gente (Medellín, Colômbia). Sua montagem mais recente é A Guerra que teve sua primeira temporada em outubro de 2013.

O processo de criação e vivência do Filhos da Dita é totalmente coletivo. Em alguns momentos, o histórico do grupo se mescla com a história de seus integrantes. O próprio nome surgiu como homenagem às mulheres de Cidade Tiradentes - suas mães, tias, irmãs, avós – que, cotidianamente, lutam para sustentar suas casas e suas famílias. São as “ditas“, “benditas e malditas“, e eles, os Filhos da Dita, decidiram pelo teatro como uma forma de existir e resistir.

Além de produção e pesquisa artística continuada, recentente, o grupo, junto aos demais coletivos formados pelo Instituto Pombas Urbanas, recebeu capacitação técnica para gestão cultural (nas áreas de empreendedorismo cultural, elaboração de projetos, comunicação e sustentabilidade) para criar a Cooperativa de Artistas. Estas iniciativa integra projeto Cooperativa de Artistas: Produzindo Caminhos Sustentáveis para a Vida, do Instituto Pombas Urbanas.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

NUO encena 'Aniversário e Morte da Rainha Mary II', montagem baseada na obra de Henry Purcell

O NUO (Núcleo Universitário de Ópera) estreia dia 13 de junho, Aniversário e Morte da Rainha Mary II, sob direção do maestro Paulo Maron. O espetáculo, de canto e dança, foi concebido especialmente para o NUO e é, basicamente, a junção de duas cantatas do compositor barroco inglês Henry Purcell: Music for the funeral of Queen Mary II e Ode for Queen Mary’s Birthday; com outras canções e obras instrumentais de mesma autoria.

O espetáculo conta a trajetória da Rainha Mary II, que reinou na Inglaterra juntamente com seu marido, o Rei William De Orange, de 1689 até sua morte prematura em 1694. Foi o único caso de um reinado inglês em que rei e rainha governaram juntos. Mary era adorada pelo povo inglês e sua morte pela varíola entristeceu toda a Inglaterra naqueles anos.

Henry Purcell dedicou-lhe a Ode ao Aniversário de Mary II em 1694, meses antes da morte da rainha, o que ocorreu em dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1695, Purcell dedicou-lhe a música para o seu funeral.
Usando as duas obras como eixo central, o espetáculo começa com o funeral da rainha e volta no tempo para alguns meses antes, em seu aniversário. A história é encenada com intensa carga dramática e precisa articulação entre teatro, canto e dança.

Paulo Maron concebeu o espetáculo e faz a direção cênica, além de assinar figurinos e luz. A preparação corporal fica a cargo de Marília Velardi e as coreografias são de Renata Matsuo e Wesley Fernandez. Doze cantores-atores e dez instrumentistas compõem o espetáculo, cantado em inglês, com legendas.

Com Angélica Menezes (mezzo), interpretando a Rainha Mary II, e Pedro Ometto (baixo), interpretando o Rei William De Orange, o espetáculo ainda inclui solos de Luis Fidelis (barítono), Paulo Bezulle (tenor), André Estevez (tenor), Andrezza Reis (soprano) e Isis Cunha (soprano). Completam o elenco o coro e a camerata do NUO.

Espetáculo: Aniversário e Morte da Rainha Mary II
Música: Henry Purcell
Concepção e direção geral: Paulo Maron
Com: NUO – Núcleo Universitário de Ópera
Figurinos, cenário, iluminação e produção: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Coreografia: Renata Matsuo e Wesley Fernandez
Músicos: Camerata NUO
Solistas e coro do Núcleo Universitário de Ópera
Realização: NUO - http://nucleodeopera.blogspot.com
Dias 13, 14, 20 e 21 de junho.
Sábados, às 20h, e domingos, às 18h
ESPAÇO NÚCLEO
Rua Belas Artes 135- metrô alto do Ipiranga
Ingresso / preço único: R$ 25,00
Bilheteria: 1h antes do espetáculo.Duração: 50 min. Classificação: 12 anos
Capacidade: 80 lugares.  Ar condicionado.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Carlos Dafé lança o CD em show grátis no Sesc Campo Limpo

Cantor, compositor e instrumentista, o carioca Carlos Dafé é um dos precursores da soul music brasileira, ao lado de Tim Maia, Hyldon, Cassiano, Banda Black Rio, Dom Mita, Gérson King Combo, Fuzi 9, Toni Tornado, Dom Salvador e Grupo Abolição. O artista apresenta-se no Sesc Campo Limpo no dia 13 de junho, sábado às 20 horas, com entrada franca.

O “Príncipe do Soul”, apelido dado por Nelson Motta, volta à cena aos 67 anos e lança seu décimo disco solo Bem-Vindo ao Baile, que contou com a participação de Marcelo Yuka, Zeca Baleiro e do rapper Da Ghama. No show, ele interpreta músicas inéditas do novo CD, além dos sucessos “Acorda que Eu Quero Ver”, “Venha Matar Saudades”, “Passarela”, “Tudo era lindo”, “A cruz” e “Pra que Vou Recordar o que Chorei” (esta com mais de 100 regravações e também foi tema de novelas da Rede Globo).

O movimento soul music surgiu no Brasil na década de 1970, muito influenciado pela estética norte-americana, incorporando elemento que vão do jazz ao funk ao R&B. No Brasil, rapidamente ganhou um estilo próprio, revelando grandes artistas que se consagraram na história da música brasileira como Tim Maia, Cassiano, Hyldon e Carlos Dafé, entre outros.

Dafé, que se afastou dos palcos após um acidente automobilístico, em 1978, passou brevemente pelo grupo Abolição, tocou na banda de Tim Maia (1942-1998) e, em carreira solo, tornou-se um dos grandes nomes da geração soul do país. Lançou vários LPs e CDs, além de participar como convidado em diversos discos de importantes artistas da MPB. Suas canções foram gravadas, entre outros, por Nana Caymmi, Emílio Santiago, Tim Maia, Alcione, Beth Carvalho, Elza Soares, Tânia Maria, Cauby Peixoto, Seu Jorge, Mart’nália, Joanna, Negra Li, Zeca Baleiro, Razão Brasileira, Dóris Monteiro e Agnaldo Timóteo.

Com o mesmo suingue e a mesma pulsação, Carlos Dafé retorna aos palcos com novo trabalho, Bem-Vindo ao Baile, que já foi apresentado no Rio de Janeiro, contagiando tanto os jovens quanto os eternos admiradores da soul music.

Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: Terça a sábado (13h às 22h). Domingos e feriados (11h às 20h)
Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Campo Limpo/SP
Tel.: (11) 5510-2700. sescsp.org.br/campolimpo
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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Elisa Lucinda é atração do Em Canto e Prosa, do Sesc Campo Limpo

O projeto Em Canto e Prosa do Sesc Campo Limpo apresenta a poetiza e atriz Elisa Lucinda, no dia 12 de junho (sexta-feira, às 19h30) com o espetáculo Olhos da Cara, e no dia 13 de junho (sábado, às 18h30) ela comanda uma Palestra Show.

Em Olhos da Cara, Elisa Lucinda passeia entre canções e poemas, extraindo um do outro. A sua voz é o único instrumento na cena que revela a musicalidade da literatura, dos poemas e das crônicas que compõem o repertório, e revela também o poder de contar as histórias contidas nas canções. As palavras dos poemas e as palavras das canções são expressões das impressões da vida, são olhares sobre ela; os olhos que tudo veem pela música da palavra.

Es sua Palestra Show Elisa Lucinda apresenta a palavra poética na música, na vida e na cena. A artista mergulha na força da palavra como arte, como fundadora da paz, ao mesmo tempo em que é a expressão mais cotidiana entre os humanos: “seja no palco, seja dentro de uma sala de aula, seja na música ou na poesia pura”, diz. Durante a palestra-show, Elisa também canta e recita para ilustrar a abordagem.

O projeto Em Canto e Prosa do Sesc Campo Limpo busca apresentar o trabalho de artistas em que a narrativa de textos literários é atravessada por canções em consonância com a temática abordada. A música e a narração de textos, entrelaçados em um roteiro, possibilitam que o livro saia da estante, fazendo da leitura uma experiência viva, emocionante e interativa.

SERVIÇO

Em Canto e Prosa - com Elisa Lucinda
Show literário: Olhos da Cara
12/06. Sexta, às 19h30
Livre. Grátis.

Palestra literária: Palestra Show
13/06. Sábado, às 18h30
Livre. Grátis.

Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: Terça a sábado (13h às 22h); domingos e feriados (11h às 20h)
R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120. Campo Limpo/SP. Tel: (11) 5510-2700
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