quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Companhia de Danças de Diadema apresenta-se na CAIXA Cultural Rio de Janeiro


A Companhia de Danças de Diadema apresenta-se na CAIXA Cultural Rio de Janeiro nos dias 2, 3 e 4 de março (de quinta a sábado) com o espetáculo infantojuvenil A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica. As sessões ocorrem às 15 horas, sendo que no sábado tem sessão também às 11 horas. 

A montagem foi concebida e coreografada em dupla por Michael Bugdahn e Denise Namura. A diretora da companhia, Ana Bottosso. , assina a direção geral da montagem.

O enredo retrata a experiência da descoberta do próprio corpo, das mãos e dos pés. É uma história de gestos contada por meio da dança, incluindo algumas cenas com o artifício da luz negra. Bailarinos e público embarcam na fabulosa aventura de uma “mão” que - fascinada por todo tipo de movimento - parte em busca da descoberta do corpo e, pouco a pouco, torna-se uma verdadeira colecionadora de gestos.

Segundo os coreógrafos, o espetáculo é uma sinfonia lúdica composta por movimentos, sons e luzes que faz o público mergulhar em um mundo feito poesia, onde situações do cotidiano se transformam em mágica num piscar de olhos, onde gestos simples provocam imagens surpreendentes e sensações inéditas.

Michael Bugdahn explica que A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica conta uma história que envolve o nascimento, a descoberta do corpo e da vida. Também fala sobre as diferenças físicas entre as pessoas, que nem sempre são relevantes. “Todos vão compreender que não é preciso ser um super-herói para viver experiências incríveis e enriquecedoras”, comenta.

Michael Bugdahn é alemão e Denise Namura brasileira. O casal, convidado para esta montagem, vive em Paris, onde tem uma companhia de dança. Este é o segundo trabalho que eles assinam para a Companhia de Danças de Diadema (o primeiro foi La Vie en Rose???, que foi apresentado em Paris, recentemente)  “Eles têm uma estética primorosa que explora a mímica, os detalhes minimalistas, os gestos, os movimentos do cotidiano: características ideais para um espetáculo infantil”, afirma Ana Bottosso, ao comentar sobre o convite à dupla de coreógrafos.

A Mão do Meio - Sinfonia Lúdica, que estreou em 2015, é a segunda montagem da Companhia de Danças de Diadema criada para o público infantil. Em 2010, produziu Meio em Jogo (de Ivan Bernardelli e Francisco Júnior).

Ficha técnica / Serviço

Direção geral: Ana Bottosso. Elenco: Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Dayana Brito, Elton de Souza, Fernando Gomes, Rafael Abreu, Thaís Lima, Ton Carbones, Zezinho Alves. Concepção e coreografia: Michael Bugdahn e Denise Namura. Ideia original, texto e dramaturgia: Michael Bugdahn. Assistente de direção: Ton Carbones. Assistente de coreografia: Carolini Piovani. Desenho de luz, trilha e pesquisa musical: Michael Bugdahn. Vozes/off: Roberto Mainieri e Denise Namura.  Concepção de cenário e figurino: Michael Bugdahn e Denise Namura. Sonoplastia e assistência de produção: Renato Alves.
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal


Espetáculo: A Mão do Meio – Sinfonia lúdica
CAIXA Cultural Rio de Janeiro (Teatro de Arena)
Av. Almirante Barroso, 25 – Centro
Dias 2, 3 e 4 de março - quinta e sexta (às 15h) e sábado (às 11h e 15h)
Ingressos: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia)
Bilheteria: terça-feira a domingo (10h às 20h) – Tel: (21) 3980-3815
Classificação: Livre. Duração: 60 min.

Workshop de Dança Contemporânea
Dia 3 de março. Sexta, das 16h às 18h
Grátis. 30 vagas. Inscrições: pelo contato@ciadedancas.apbd.org.br
Participação sujeita à disponibilidade de vagas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Teatro do Incêndio promove oficina livre de teatro e artes integradas para jovens e crianças na Bela Vista

A Cia. Teatro do Incêndio disponibiliza entre suas ações formativas a serviço da comunidade na qual se insere, o bairro Bixiga, na região da Bela Vista, o Projeto Sol-Te – Oficina Livre de Teatro para crianças e adolescentes.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 8 de março. Esta iniciativa visa estimular a criatividade e o aprendizado, além de ampliar referências por meio das artes cênicas e da conscientização sobre questões sociais.

Para se inscrever os jovens e crianças devem apresentar foto 3x4 e cópias de RG e comprovante de residência, na sede da companhia (Rua 13 de Maio, 53). O Sol-Te é dividido em duas turmas de 20 participantes cada: Pe.que.nos (6 a 11 anos) e E.vo.lu.ir (12 a 18 anos). As aulas serão ministradas sempre aos sábados, simultaneamente, das 13h às 14h30, a partir do dia 11 de março.

Sol-Te contempla a realização de um espaço aberto, vivo; derrubando padrões de aprendizagem para erguer um lugar inquieto e inventivo, onde os participantes possam expandir suas experiências, valorizar a cultura e os saberes populares para construir sua própria visão de mundo. O projeto visa acolhimento e mergulho de todos em diversas áreas culturais e artísticas, a partir das diversas linguagens das artes cênicas - envolvendo teatro, música, dança, circo e cultura popular brasileira -, abrindo assim as portas para o aprendizado e a experimentação, além de estimular a expressão da liberdade e dos direitos, bem como o compartilhamento do conhecimento, das artes e das emoções.

Pautado nessa concepção de atuação social, que enxerga como cidadão não apenas aquele que vive em sociedade, mas aquele que a transforma com a sua participação, o projeto se fundamenta nos princípios da arte a serviço de uma educação transformadora que reconhece e desconstrói realidades para a emancipação do individual e do coletivo.

Segundo a idealizadora e coordenadora do projeto, Gabriela Morato, a prática do Sol-Te contribui para o fomento à arte e à cultura popular como um todo. “Os encontros incentivam o diálogo e a pesquisa sobre temas e questões sociais estimulando o ato de aprender, não somente para futuros artistas locais, mas também para a formação de cidadãos comprometidos com a importância da arte, do encontro, da troca, do outro”, comenta. Todas as atividades têm como objetivo não só um contato afetivo com a criança e o adolescente pelo desenvolvimento da linguagem, da lógica e da estética, mas, principalmente, a libertação da criatividade, da imaginação, da fantasia.

Sol-Te é uma ação permanente da Cia. Teatro do Incêndio que teve início no ano de 2014, sendo oferecida gratuitamente em edições semestrais na sede do grupo. O nome do projeto foi inspirado na forma poética de Paulo Leminski brincar com as palavras, transformando, por exemplo, ‘amar’ em ‘a mar’. Aqui é a provocação de encontros contrários, onde o participante pode “soltar-se, soltar o sol, só ter, sol-te”.

Serviço

SOL-TE – Oficina Livre de Teatro
Inscrições grátis: até 8 de março/2017
Local: Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 53 – Bela Vista/SP
Segunda e terça (13h às 20h). Quarta a sábado (13h às 15h)
Apresentar cópias de RG, comprovante de residência e foto 3x4
Público-alvo: jovens e adolescentes da região da Bela Vista.

Início das aulas: 11 de março
Turma Pe.que.nos (6 a 11 anos): sábados, das 13h às 14h30. 20 vagas.
Turma E.vo.lu.ir (12 a 18 anos): sábados, das 13h às 14h30. 20 vagas.

Sesc Pompeia realiza em março a terceira edição do projeto Cinema Falado

Cena  de Cinema Falado - Acervo Cinemateca Brasileira-SAv-MinC
Projeto, que investiga o uso da fala no cinema, traz experimento cênico do filme mudo Fragmentos da Vida, com direção de Dagoberto Feliz, e workshops relacionados à música (Suzana Reck Miranda) e à trilha sonora (DJ Dolores).

O Cinema Falado, projeto idealizado pelo Sesc Pompeia propõe uma investigação sobre a fala, enquanto discurso fílmico, a voz e o roteiro no cinema. Dois workshops e um experimento cênico-cinematográfico compõem a programação de sua terceira edição que ocorre em março.

Abrindo a programação, Suzana Reck Miranda (mestre e doutora em Cinema) ministra o minicurso O Uso da Música no Cinema: uma introdução, nos dias 8 e 9 de março (quarta e quinta, das 19h30 às 22h). Um workshop será conduzido por DJ Dolores com o tema Escutando Filmes, nos dias 23 e 24 de março (quinta e sexta, das 19h às 22h).

O experimento cênico desta edição acontece nos dias 17, 18 e 19 de março (de sexta a domingo) com direção de Dagoberto Feliz, a partir de Fragmentos da Vida, filme mudo realizado, em 1929, por José Medina, pioneiro do cinema brasileiro. A película conta a história de dois vagabundos que vivem de pequenos golpes nas ruas da São Paulo dos anos 20.

O argumento provocativo é a investigação do som, para um filme originalmente sem uso da palavra falada, que foi realizado há 88 anos. 

A encenação de Cinema Falado - Fragmentos da Vida tem participação dos atores Eucir de Souza, Gabriel Godoy, Rimar Segala (ator e clown, surdo) e Marcellus Beghelle; dos cantores Beto Sargentelli e Juliana Peppi; do diretor musical e pianista Martin Eikemeier; e do sonoplasta Renato Navarro. As sessões têm tradução simultânea para a Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS, pela atriz surda Sueli Ramalho.

Elenco de Cinema Falado - foto de Rafael Sampaio 

O diretor Dagoberto Feliz explora de forma lúdica e bem humorada essa proposta de apresentar o cinema com provocação teatral a partir da fala; neste caso, a ausência dela. Numa espécie de jogo cênico, os atores dizem o texto que é exibido nos letreiros, e um deles - surdo - interpreta as mesmas cenas em LIBRAS. Cantores, piano ao vivo e sonoplastias incorporam-se às cenas, revivendo a sonorização características das projeções de cinema mudo do começo do século XX.

Dagoberto Feliz explica que a escolha do filme Fragmentos da Vida se deu não somente por razões históricas. “Existia um tema, o som; também uma sequência de temas do projeto, interpretação e roteiro; e uma provocação: fazer o som ao vivo. Porém, ‘escutando’, esse verbo pode ser utilizado de várias maneiras; e ‘re/escutando’ os tempos bicudos nos quais vivemos surgem outros temas que o filme também ‘escuta’, lá em 1929. Entre eles, dois nos interessaram: a desigualdade (explícita) e a inadequação (do indivíduo inapto). O homem totalmente inserido é o que se deseja; o homem amansado, aquele que cumpre rigorosamente com suas obrigações. Essa busca era, e continua sendo, cruel até hoje. E cruel é o tratamento dado ao que é diferente de nós”. A partir desta reflexão, o diretor encontrou na “arte da inclusão” o caminho para o experimento cênico: usar atores surdos e atores que ouvem em um mesmo jogo de cena, palavras, música e sinais.

Por meio das atividades, o Cinema Falado é um convite à reflexão sobre a fala no cinema, desde a escrita do roteiro, passando pelas escolhas da direção, culminando no trabalho do ator e incluindo até mesmo os desdobramentos políticos da fala enquanto construção narrativa e representação do outro. Em sua terceira edição, o projeto consolida-se como uma realização de artes integradas, na qual estéticas como as do teatro e da música somam-se à arte cinematográfica por múltiplos vieses e diferentes olhares artísticos. A sequência de temas/provocações foi: interpretação, com direção de Luiz Fernando Marques, e roteiro com direção de Caetano Gotardo e Marco Dutra, ambos em 2016; em 2017, o som, com direção de Dagoberto feliz.

Fragmentos da Vida (o filme)
Dir. José Medina. 1929. Brasil. 40”.

Fragmentos da Vida (1929), de José Medina (1894-1980)é uma livre adaptação do conto do norte-americano O. Henry (1862-1910) sobre a história de dois vagabundos – interpretados por Carlos Ferreira e Alfredo Roussy - que vivem de pequenos golpes na cidade de São Paulo. Na infância, um deles presencia a morte do pai, um operário da construção civil que cai de um andaime. Antes de morrer, o pai lhe aconselha sobre honradez e trabalho como únicos valores do homem, mas o garoto cresce se torna um malandro das ruas, que procura ser preso pela polícia para ter abrigo e comida durante o inverno. Junto com o amigo, ele planeja uma série de golpes, sempre deixando clara a sua culpa e autoria, mas acaba sempre saindo ileso e sem culpa das situações. Ele se farta em um restaurante e diz que não tem como pagar a conta, mas um homem paga pela refeição e impede que chamem a polícia. O vagabundo quebra uma vitrine e confessa o ato, mas o dono da loja duvida de sua franqueza. Ele também assedia uma moça que passa pela calçada, segurando seu braço e, surpreendentemente, ela corresponde explicando que dois sujeitos a estavam seguindo. O vagabundo, sempre acompanhado de seu amigo, fica desolado, entra em uma igreja e houve o sermão do padre que lembra o conselho de seu pai. Tocado, revê sua vida inútil e decide trabalhar pelo seu sustento. No momento seguinte é detido pela polícia por um crime que não cometera. O intertítulo comunica seu suicídio.

O longa foi realizado com baixo orçamento e em poucos dias. Apenas duas sequências foram filmadas em estúdio. Com domínio da linguagem clássica, Fragmentos da Vida transita entre comédia e drama, cuja atuação sóbria do protagonista (Carlos Ferreira) foi destaque no cinema brasileiro da época, marcado por gestos largos e muita maquiagem. Já Alfredo Roussy dá um tom mais realista ao filme, explorando o sarcasmo que contrasta com as legendas solenes. O filme era exibido com sonorização gravada em disco, ficando em cartaz no cine Odeon, que indicava êxito na época. Desapareceu logo depois, sendo encontrada uma cópia, em 1954, em Minas Gerais. Foi exibido na 2ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro e restaurado pela Cinemateca Brasileira, no início dos anos 90.

José Medina (diretor/filme)

Ator, estudioso de fotografia e cineasta, José Medina (1894-1980) nasceu em Soracaba (SP) e veio para a capital em 1912. Percussor do cinema brasileiro, ele realizou seu último filme - O Canto da Raça – em 1943, que foi barrado pela censura na época. Alguns anos antes, um incêndio no laboratório que dividia com o diretor de fotografia Gilberto Rossi destruiu parte de sua obra, outras películas foram perdidas em incidentes de projeção. Os filmes que sobraram foram Exemplo Regenerador (1919), sua primeira realização, e Fragmentos da Vida (1929), a última. Medina foi um cineasta ativo produzindo oito filmes, todos mudos. Em 1943, longe do cinema há 14 anos, tentou retornar com O Canto da Raça, mas fracassou com o ato de censura. Seus filmes fizeram sucesso nas salas de exibição e eram lucrativos. Segundo consta, os filmes eram financiados, em grande parte, com recursos próprios.  Medina deixa claro em suas obras o talento para captar de forma fiel e eficaz os hábitos e costumes da época. Os dois filmes abordam conceitos morais que podemos observar, ainda hoje, no imaginário de muitas pessoas e suas condutas, bem como nos dilemas dessa conduta moral. O primeiro tem a elite como mote e o segundo fala de um desajustado. De forma geral, os dois filmes querem avisar às pessoas que tenham cuidado com o desvio de sua conduta e de seus objetivos, sempre usando a relação vagabundo/emprego e família/emprego para dar o seu recado e fazer retratar popular da moralidade e do padrão de vida do Brasil na época.

Dagoberto Feliz (diretor/experimento cênico)

É membro do Grupo Teatral FOLIAS, desde sua fundação até hoje. Graduado em Direito pela UNISANTOS, possui  cursos de Pós-graduação junto à ECA-USP na área teatral e Curso de Aperfeiçoamento para Professores - Lato Sensu - SP. Também músico de formação, pelo curso técnico de piano QP-4. Atuou como regente e coralista de vários núcleos corais da cidade de Santos e de São Paulo.  Junto ao Folias participou como diretor, ator ou diretor musical de vários espetáculos: Chiquita Bacana no Reino das Bananas, Folias d’Arc, Folias Galileu, A Saga Musical de Cecília Santa, A Dócil, Medéia - a Mulher-Fera, Cabaré da Santa, Orestéia, El Día Que me Quieras, Otelo, Babilônia e Happy End. Com outros núcleos teatrais: Roque Santeiro, Rainhas do Orinoco, Peer Gynt,Godspell, A Tempestade, Cabaré Falocrático, Hamlet ao Molho Picante, Single Singers Bar,Le Devin Du Village, The Pillowman, Processo de Giordano Bruno, Logun-Edé, Noite na Taverna, Casting, Cabaré das Utopias e muitos outros. É Palhaço ligado aos Doutores da Alegria como orientador de formação.

Suzana Reck Miranda (mini-curso)

Suzana Reck Miranda é docente do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) e do Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS), ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É graduada em música (piano) pela UFSM, doutora em Multimeios (cinema) pela Unicamp e autora de vários artigos/capítulos de livros sobre a relação da música com o cinema.

DJ Dolores (workshop)

DJ Dolores, atua profissionalmente como músico e produtor, desde 1997, e assinou diversas trilhas para dança e teatro. No cinema, criou e produziu a trilha sonora dos longas metragens: Tatuagem, de Hilton Lacerda; O Crítico e O Som ao Redor, ambos de Kleber Mendonça Filho; Narradores de Javé, de Eliane Café; A Máquina, de João Falcão; O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna; Os últimos Cangaceiros, de Wolney Oliveira;  Estradeiros e Amor, Plástico e Barulho, de Sergio Oliveira e Renata Pinheiro; dentre outros.

SERVIÇO

Minicurso: O Uso da Música no Cinema: uma introdução
Com Suzana Reck Miranda
O curso abordará de forma introdutória o uso da trilha musical desde o primeiro cinema, passando pelas convenções e arquétipos da narrativa clássica hollywoodiana bem como por diferentes propostas estéticas do cinema moderno e contemporâneo.

Dias 8 e 9 de março. Quarta e quinta, das 19h30 às 22h
Local: Sala 1 das Oficinas de Criatividade
Inscrições: a partir de 02/03, às 19h, na Central de Atendimento
Preços: R$ 7,50 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 12,50 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 25,00 (inteira).
Nº de vagas: 20.

Experimento cênico: Cinema Falado - Fragmentos da Vida
O filme Fragmentos da Vida (1929), de José Medina, narra a história de dois vagabundos que vivem de pequenos golpes nas ruas da São Paulo dos anos 1920. Neste experimento cênico, atores falam o texto original dos letreiros do filme, realizado originalmente sem uso da palavra falada, e um deles - surdo - interpreta em LIBRAS. Cantores e piano ao vivo resgatam a sonorização característica das projeções do começo do século 20. As sessões possuem tradução simultânea para a linguagem brasileira de sinais - LIBRAS.

Ficha técnica: Direção do experimento cênico: Dagoberto Feliz. Direção do filme: José Medina. Elenco: Beto Sargentelli, Eucir de Souza, Gabriel Godoy, Juliana Peppi, Marcellus Beghelle, Rimar Segala e Sueli Ramalho. Direção de som e música: Martin Eikemeier. Sonoplastia: Renato Navarro. Luz: Tulio Pezzoni. Direção de arte e figurino: Juliana Lobo. Produção: Lara Lima | Lira Cinematográfica.

De 17 a 19 de março. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
Local: Teatro (300 lugares)
Ingressos: R$ 9,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 15,00 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 30,00 (inteira).
Venda online a partir de 7 de março, terça-feira, às 17h30.
Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 8 de março, quarta-feira, às 17h30.
Não recomendado para menores de 14 anos. Duração: 60 min.

Workshop: Escutando Filmes
Com DJ Dolores
DJ Dolores, experiente compositor de música para cinema, conversa com o público sobre filmes e trilhas sonoras. O encontro é dividido em duas partes. Num primeiro momento, o autor discute o conceito de música cinematográfica, apresenta trechos de filmes que o influenciaram, destaca soluções criativas na combinação entre imagem e som e analisa aspectos técnicos e artísticos das obras exibidas. A segunda etapa, focada no trabalho do próprio artista, aborda sua a metodologia de criação, analisando especificamente algumas de suas obras, a relação compositor/diretor/roteirista e o papel da música na narrativa cinematográfica.

Dias 23 e 24 de março, quinta e sexta, das 19h às 22h.
Local: Sala 1 das Oficinas de Criatividade
Inscrições: a partir de 02/03, às 19h, na Central de Atendimento
Preços: R$ 7,50 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 12,50 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 25,00 (inteira).
Nº de vagas: 20.

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93. São Paulo/SP. Tel: (11) 3871-7700
Ar condicionado. Acessibilidade. Não possui estacionamento.
Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia.
instagram.com/sescpompeia
facebook.com/sescpompeia
twitter.com/sescpompeia
 

Assessoria de Imprensa - Cinema Falado /  VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Assessoria de Imprensa - Sesc Pompeia:
Fernanda Porta Nova | Bianca Alcântara | Camila Cetrone (estagiária)
Telefone: (11) 3871-7720 - imprensa@pompeia.sescsp.org.br
Juliana Gontad - Telefone: (11) 3871-7740 - julianag@pompeia.sescsp.org.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Teatro do Incêndio promove Rodas de Conversa com mestres e comunidades tradicionais

Foto por Rafael Leitão.
A Cia. Teatro do Incêndio promove, no período de 7 de março a 10 de outubro (terças, ás 19h), Rodas de Conversa e Vivências com mestres e comunidades tradicionais do estado de São Paulo. Esta iniciativa, que tem entrada franca, integra o projeto A Gente Submersa, contemplado pela 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, em comemoração aos 21 anos do grupo.

Esta realização vem de encontro à verticalização da busca de raízes brasileiras pela companhia que apontou caminhos imediatos necessários de aprimoramento e investigação, ações vitais para o presente do coletivo. Com a parceria da Comissão Paulista de Folclore, que ao longo de 67 anos vem mapeando, fomentando e salvaguardando as manifestações culturais tradicionais e os patrimônios culturais imateriais, o Teatro do Incêndio torna-se o terreiro, o quintal para esses encontros de artistas, públicos e griôs.

A programação das Rodas de Conversa - A Gente Submersa prima pela diversidade saberes e fazeres tradicionais. São vivências com temas ligados à dança, música, religiosidade, dialeto e culinária. O tema que abre os caminhos da programação, no dia 7 de março, é a Congada com a tradicional Congada de Santa Efigênia, vinda de Mogi das Cruzes, sob o comando da Mestra Laine, para falar da devoção a São Benedito e Santa Efigênia e da sua relação com os tambores.

Do sagrado para o profano: os tambores também estão presentes com o Samba de Bumbo da Dona Ester (samba rural paulista, vindo de Pirapora do Bom Jesus), pelos mestres João Mario e Dona Ester, dando o tom ao encontro do dia 21 de março.

No decorrer das atividades, as raízes da cultura brasileira se manifestam em grupos que resistem e mantém viva a nossa história. De Campinas vêm os tambores do Jongo da Roseira, comandado por Dito Ribeiro. As festas tradicionais também serão contempladas: Festa de Santa Cruz, Festa do Divino e Folia de Reis.

E o dialeto caipira chega com destaque aos encontros: o Mestre Amarildo, de Lagoinha, e a culinarista Cida do João Deitado, de São Francisco Xavier, vão compartilhar seus saberes populares por meio de canções, causos e receitas. Os sapateados e palmeados tropeiros marcam presença pela Catira de Mestre Edson Fontes e Seu Oliveira (seu pai), de Guarulhos, e pelo Fandango da Comunidade de Iguape.

Outros temas como Cantos das Verônicas, Catira, Samba de Umbigada, Moçambique e Recomenda de Almas, bem como as aldeias urbanas da tribo indígena Wassu Cocal, estão no roteiro das Rodas de Conversa no Teatro do Incêndio.

Cronograma
Rodas de Conversa / Vivências: A Gente Submersa
Terças-feiras, às 19h

7 de marçoCongada (Mogi das Cruzes)
Tema: São Benedito, Santa Ifigênia e Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

 21 de março - Samba de Bumbo (Pirapora de Bom Jesus)
Tema: Samba de Bumbo da Dona Ester

 4 de abril - Catira (Guarulhos)
Tema: Favorito da Catira – Palmeado, Sapateado e Viola.

 18 de abril - Samba de Umbigada (Capivari)
Tema: Dona Anicides - Samba de Umbigada

 2 de maio - Fandango (Iguape)
Tema: Bate Mão Bate Pé

16 de maio - Artesanato / Benzedeira / Temperos (São Francisco Xavier/SP)
Tema: Cida do João Deitado - Caipira na Cozinha

30 de maio - Cururu, Violas e Divino (Lagoinha)
Tema: Dialeto Caipira, Violadas, Reis e Cururu

13 de junho -   Folia de Reis (Atibaia)
Tema: Cantos para Reis - A Folia, o Giro, a Festa

27 de junho - Jongo (Campinas)
Tema: Jongo da Roseira - Comunidade de Campinas

11 de julho - Reisado (Guarujá)
Tema: Reisado Sergipano

25 de julho - Congadas (Olímpia e Taubaté)
Tema: Congada Chapéu de Fitas - Cantos que Curam

8 de agosto - Aldeia Indígena (Guarulhos)
Tema: Wassu Cocal - Aldeias Urbanas: Toré como Resistência

22 de agosto    - Dança de Santa Cruz (Carapicuíba)
Tema: Festa de Santa Cruz - O Profano e o Sagrado Caminhando Juntos

 5 de setembro - Cantos Sagrados (Joanópoles)
Tema: Canto das Verônicas - Mulheres que Choram

26 de setembro - Moçambique (São José dos Campos)
Tema: Moçambique - Passos e Entrelaço de Bastões

10 de outubro - Recomenda de Almas (Bom Jesus dos Perdões)
Tema: Recomendas e Excelências - Os Cantos Sagrados para a Morte 

Serviço

Rodas de Conversa / Vivências: A Gente Submersa
De 7 de março a 10 de outubro
Horário: terças-feiras, às 19 horas
Local: Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 53 – Bela Vista/SP. Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Ingressos: Grátis (não há necessidade de retirar ingresso).
Duração: 3 horas. Capacidade: 80 lugares.
https://www.facebook.com/teatrodoincendio/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Grupo 59 de Teatro estreia Histórias de Alexandre com direção de Cristiane Paoli Quito

Fotos / por Vitor Meloni
O Grupo 59 de Teatro estreia o espetáculo infanto-juvenil Histórias de Alexandre, da obra de Graciliano Ramos, no dia 18 de março (sábado, às 16 horas) com direção de Cristiane Paoli Quito. A temporada - que vai até o dia 8 de abril, sempre aos sábados e domingos, às 16 horas - acontece no Armazém 19, na Vila Maria Zélia, Zona Leste de São Paulo.

A peça reúne histórias e fanfarronices de um típico mentiroso do sertão, numa encenação recheada por canções inéditas. Publicado em 1944 por Graciliano, o livro traz contos coletados na memória oral do folclore nordestino, resgatando crenças, costumes e mitos da região. Na transposição para o palco, foram selecionadas algumas histórias, respeitando e mantendo na íntegra as palavras do autor.

Alexandre é um homem já velho; tem um olho torto e fala bonito: um típico contador de histórias. Está sempre acompanhado pelos moradores das redondezas e até por pessoas de consideração, que vem à sua modesta casa para ouvir as narrativas “fanhosas” que conta: Seu Libório, cantador de emboladas; o cego preto Firmino; mestre Gaudêncio Curandeiro, que reza contra mordedura de cobras; e Das Dores, benzedeira de quebranto. Cesária, mulher de Alexandre, está sempre por perto, e pronta para socorrer o marido quando ele se “engancha” ou é questionado em suas narrativas.

Apropriando-se do universo linguístico e das imagens sugeridas por Graciliano Ramos, Histórias de Alexandre dá corpo e voz à palavra escrita, tecendo uma “colcha de retalhos” onde os atos de contar, cantar e dramatizar se entrecruzam e criam uma poética propícia à invocação da memória afetiva.

A diretora fala da importância que teve a apropriação das palavras pelos atores no processo criativo, já que o texto foi escrito há mais de 70 anos, com um vocabulário distinto do atual: “é fundamental que as histórias sejam compreendidas por todas as crianças, tanto as menores quanto os adolescentes, por isso as experimentações que fizemos com a presença do público foram tão importantes para encontramos o caminho da encenação”, explica Cristiane Paoli Quito.

A montagem reflete a atmosfera aconchegante da obra literária para receber os ouvintes das histórias de Alexandre: o espectador compartilha o mesmo ambiente com os atores/contadores, sem a tradicional separação entre palco e plateia. Essa proximidade promove uma experiência de troca onde a simplicidade e o despojamento do ato cênico, realizado em roda, em tom de conversa, convocam a participação e imaginação de todos.

A musicalidade, característica dos trabalhos do Grupo 59 de Teatro, tem lugar de destaque no espetáculo. Todas as canções foram criadas coletivamente a partir de passagens do livro, inclusive com algumas citações ao cancioneiro popular brasileiro. O repertório inclui embolada, repente, reza, canções populares e modas de viola que são interpretadas pelo coro de atores, acompanhados por instrumentos acústicos (violão, viola, acordeom, flautas, pífaro, berimbau e percussão) executados ao vivo. A palavra cantada não só dá suporte à narrativa como também exerce função narrativa nas formas épica, lírica e dramática.
Com a encenação de Histórias de Alexandre o grupo dá continuidade à investigação iniciada, em 2009, com O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (espetáculo também dirigido por Cristiane Paoli Quito), na qual busca uma forma de se comunicar com a criança por meio de um jogo-brincadeira de contação de história, apoiado fundamentalmente na palavra e no trabalho corporal dos atores. A arte do grupo busca estimular nos pequenos espectadores a criatividade, a imaginação e a inventividade, características típicas das tradicionais brincadeiras de rua e de quintais.

Sinopse

Na pequena sala de Alexandre os amigos se reúnem para ouvir suas aventuras e façanhas, sempre narradas com exagero e entusiasmo. Sua mulher, Cesária, acompanha tudo de perto e nunca deixa o marido perder o fio da meada. São essas histórias de Alexandre que o Grupo 59 de Teatro “conta cantando” e “canta contando”: um convite a todas as idades para a deliciosa aventura de imaginar o possível e o impossível, pelas palavras de Graciliano Ramos.

Ficha técnica / Serviço

Texto: Graciliano Ramos. Roteiro: Cristiane Paoli Quito e Grupo 59 de Teatro. Direção geral: Cristiane Paoli Quito. Elenco: Grupo 59 de Teatro – Carol Faria, Felipe Alves, Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Nathália Ernesto, Nilcéia Vicente, Ricardo Fialho e Thomas Huszar. Figurino: Claudia Schapira. Iluminação e ambientação: Cristina Souto. Preparação corporal: Letícia Sekito. Direção musical: Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar. Registro audiovisual: Vítor Meloni. Produção: Grupo 59 de Teatro. Realização: Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo - 3ª edição. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Espetáculo: Histórias de Alexandre
Estreia: 18 de março. Sábado, às 16h
Local: Armazém 19
Rua Mário Costa, 13. Vila Maria Zélia (ZL). SP/SP. Tel: (11) 2081-4647
Temporada: 18 de março a 9 de abril
Horários: sábados e domingos, às 16 horas
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00). Aceita dinheiro e cartões de débito.
Bilheteria: 1h antes das sessões. Reservas: reservas.historiasdealexandre@gmail.com
Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 6 anos. Capacidade: 80 lugares
Estacionamento no local: grátis. Acessibilidade.

Perfis

Graciliano Ramos - O alagoano Graciliano Ramos, um dos mais importantes escritores brasileiros, publicou obras fundamentais de nossa literatura como Vidas Secas, São Bernardo, Angústia e Infância. Sua atuação como escritor abrange a colaboração em jornais do Brasil e do exterior como contista, cronista e colaborador. Exerceu cargos públicos como o de prefeito de Palmeira dos Índios, em 1928, e diretor da Instrução Pública do Estado de Alagoas, em 1933. Em 1936 foi preso em Maceió, sem culpa formada, sob a alegação de ser comunista. Na cadeia, onde ficou por quase um ano, reuniu anotações para o livro Memórias do Cárcere, publicado após sua morte. Em 1945, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil. Sua obra, constantemente revisitada por críticos e estudiosos, já ganhou adaptações para o cinema, o teatro e a televisão.

Sobre a diretora Cristiane Paoli Quito - Diretora e pesquisadora, Cristiane Paoli Quito projetou-se na cena teatral paulista nos anos 90, pelos de seus espetáculos recheados de técnicas e referências da commedia dell'arte. Na segunda metade da década, voltou-se para a dança, e desenvolveu linguagem própria, calcada na pesquisa sobre a dramaturgia do intérprete em improvisação. Como diretora, investiga as intersecções entre as linguagens teatro, dança, circo, teatro de bonecos, música e performance; desenvolve pesquisas de linguagem que investigam a capacidade criativa do criador-intérprete. Como reconhecimento de seu trabalho, recebeu indicações e foi agraciada com os prêmios SHELL, APCA e FEMSA em diversas ocasiões. É professora na Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP).

Sobre o Grupo 59 de Teatro - O Grupo 59 de Teatro é o encontro de 12 atores oriundos da Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP) que encontra no modo colaborativo de criação, gestão e produção terreno fértil para expressão artística múltipla e heterogênea. Desde sua fundação, em março de 2011, realizou mais de 300 apresentações na região sudeste do país, recebeu o Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2011 na categoria Grupo Revelação e participou de festivais. Entre as apresentações do Grupo 59 estão: TUSP (2011), Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT 2011); V Festival Internacional Paidéia de Teatro para Infância e Juventude (2011); 6º Fentepira - Festival Nacional de Teatro de Piracicaba; Festival SESC de Inverno 2012 (Petrópolis e Teresópolis, RJ); V Festival de Arte para Crianças de Salto, SP (2012); Virada Cultural de São Paulo (2012), Virada Cultural do Interior (2012, 2013 e 2014); Festival Nacional de Teatro de Taubaté (2013); Festival Nacional de Teatro de Araçatuba (2013), 21º Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo (Florianópolis, SC); 1ª Mostra de Artes Cênicas de Mogi das Cruzes (2015); 1ª Mostra Aparte, em Diadema. Foi contemplado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em 2011 (circulação de O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá) e 2014 (circulação de Mockinpó – Estudo Sobre um Homem Comum) para turnê no interior do estado; pelo Viagem Teatral do SESI, edições 2012 e 2013; pelo ProArt 2012 (circulação nos CEUs da capital); pelo Mosaico Cultural 2012; e pelo Circuito Cultural Paulista de 2013. No início de 2013, a convite da Universidade de São Paulo (USP), apresentou seu repertório na programação do XX Festival Internacional de Teatro Universitário da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), na Cidade do México.